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Estratégia e Métodos de estudos 



Muitos dos problemas de aprendizagem existentes entre os estudantes são explicados pela ausência ou pelo uso inadequado de métodos de estudo e pela inexistência de hábitos de trabalho que favoreçam a aprendizagem.

Além disso, muitos jovens manifestam atitudes negativas em face do estudo, uma enorme desmotivação para as atividades escolares, dedicando-lhes muito pouco tempo.
Existem 4 elementos que tornam a aprendizagem mais suave e prazerosa e, quando aprimorados, os frutos são colhidos mais rapidamente e os resultados logo aparecem.
1. Concentração: ter capacidade de concentração (atenção) é essencial para colher resultados.
2. Memória: é a capacidade de adquirir, armazenar e recuperar informações disponíveis no cérebro.
3. Leitura efetiva: o bom leitor manifesta espírito crítico perante aquilo que lê. A leitura efetiva é feita com a inteligência e não só com os olhos.
4. Motivação: um estudante motivado concentra-se no trabalho e não se dispersa. Em geral, os adolescentes sentem-se mais motivados após a escolha profissional.

Alguns problemas de aprendizagem podem ser resolvidos com a utilização de estratégias e de métodos adequados. A estratégia e o método são indissociáveis.

1. Estratégia: envolve tudo que precede o estudo.
Exemplo: elaboração de uma grade de estudos e escolha do local.
2. Método: é o “como estudar”.
Exemplo: fazer resumo, gravar o áudio das aulas....

1. A Estratégia

a) Elaboração da Grade de Estudo
O estudante deve conciliar atividades esportivas, convívio familiar, lazer e outros com o tempo dedicado aos estudos. É necessário que se estabeleça uma escala de prioridades, fazendo uma gestão racional do tempo, dedicando a cada tarefa o tempo necessário.

No início do processo, é aconselhável que se monte uma grade de estudos com o auxílio de EDUCADORES (pedagogos, psicólogos, professores e orientadores educacionais), na presença de pais e alunos.

A participação dos pais e dos alunos (em conjunto) é importante, pois os mesmos trarão informações importantes, tais como horário das ocupações extraescolares, hábitos familiares, relógio biológico, componentes curriculares com maior dificuldade…

b) Local de Estudo
O ideal é que exista um local destinado apenas ao estudo. Deve-se identificar quais os estímulos do meio ambiente que podem contribuir para perturbar a sua atenção e, em seguida, imaginar estratégias para eliminá-los ou evitá-los.

Deve-se organizar o seu local de estudo tendo em conta os seguintes aspectos:

estudar num local agradável (mas não excessivamente confortável) e com boa iluminação;
ter todo o material necessário nesse local (evita interrupções);
retirar do local de trabalho (ou desligar) tudo aquilo que puder servir de distração (ipod, celular, TV, computador...);
não ficar irritado devido a barulhos suportáveis.
2. O Método
“Todas as pessoas são capazes de aprender; o que difere uma pessoa da outra é como cada uma aprende.”
Métodos de estudos são técnicas que otimizam a aprendizagem, porém, variam de uma pessoa para outra. O ideal é cada pessoa criar seu próprio método de estudo. É muito importante que se pense sobre isso e que se reconsidere métodos que não estão sendo adequados. Um método eficiente de estudo desenvolvido durante a vida escolar será extremamente proveitoso durante toda a sua vida profissional.
Existem diversos métodos de estudos consagrados ao longo dos anos, que podem ser úteis ou não para você.
Todos esses métodos podem ser testados, modificados e aprimorados, de acordo com a sua necessidade e individualidade.

Estudar fazendo resumo.
Estudar grifando as principais ideias.
Estudar lendo em voz alta.
Estudar e pedir alguém para tomar a lição.
Gravar o áudio das aulas e ouvi-las posteriormente.
Estudar em grupos.
Estudar escrevendo cópias do resumo.
Estudar consultando várias fontes e comparando-as.
Outros.
Muitas vezes, os alunos nos perguntam: “Professor, por onde e como devo começar para melhorar a minha aprendizagem?”
Resposta: o ponto de partida é sempre a atitude na sala de aula.





  • Estude todos os dias no mesmo horário;
  • Escolha um bom local de estudos, de preferência ventilado, claro, com luz natural, sem barulhos e distrações;
  • Nada de estudar na cama. É desconfortável e pode dar sono;
  • Arrume o material que você vai precisar, antes de começar o estudo. Bagunça tira a concentração;
  • Estude um pouco a cada dia. Não deixe tudo para um dia antes da prova.
  •  Não desista. Tente fazer isso todos os dias. Faça do estudo parte da sua rotina;
  • Quando terminar, arrume sua pasta com o material das aulas do dia seguinte,      consultando sempre o horário.
  • Seja cuidadoso com seu material  aprenda a preparar um Caderno Criativo.



Técnicas de aprendizagem para melhorar cada vez mais o seu estudo 



As provas de concursos e vestibulares estão cada vez mais exigentes com os candidatos aos cargos públicos, cobrando cada vez mais assuntos. Para os estudantes alcançarem melhores resultados, não é o tempo que se passa sentado, lendo livros ou apostilas que determinará o seu sucesso e sim, se você utiliza de técnicas compatíveis com o seu perfil de aprendizagem. 
Segundo estudiosos da neurolinguística, os seres humanos utilizam três formas de percepção de informações: visual, auditiva e cinestésica, sendo essa última relacionada aos movimentos. Embora nós possamos utilizar de todos os sentidos para absorver conteúdo, temos algum que se sobressai e é ele que devemos explorar.
Com as recentes pesquisas sobre o funcionamento do cérebro, a Teoria das Inteligências Múltiplas, a avaliação das aptidões cerebrais dominantes, e técnicas que foram criadas para acelerar a aprendizagem, tornou-se muito mais fácil aprender e gravar na memória o que estudamos. 
Psicólogos, neurologistas e pesquisadores vêm escrevendo os resultados desses estudos, esclarecendo-nos e deixando-nos entusiasmados com os resultados obtidos por quem utiliza essas técnicas.


  • Canal visual (faz uso da visão como meio de obter e reter as informações)
  • Passatempos com jogo da memória, sete erros e caça palavras;
  • Lembrar paisagens de locais onde passou;
  • Ler, ir à exposições (quadros, fotos), ir ao cinema, pintar;
  • Observar melhor o caminho pra casa.
  • Canal auditivo (vale-se da audição para absorver informações)
  • Cantar;
  • Ouvir música tentando reproduzi-la;
  • Decorar versos, prestando atenção na rima;
  • Prestar mais atenção aos sons em sua volta.
  • Canal cinestésico (aproveita-se dos sentidos relacionados ao movimento para guardar informações)
  • Pratique esportes ou dança;
  • Identifique objetos apalpando-os, sem olhá-los;
  • Mexa com a terra, as plantas, os animais, sentindo a textura e o cheiro deles;
  • Procurar um objeto dentro da bolsa ou pasta só pelo tato, atento às diferentes texturas dos objetos (roupas, almofadas, papel).
  • Cada indivíduo, em regra, tem predominância em um destes (predominância, e não totalidade). Conhecer-se para saber qual o estilo predominante auxiliará e muito nos estudos, inclusive de concursos públicos, exame da OAB, ENEM, vestibulares ou certificação PMI.



Qual é o Papel do professor




O papel e a atuação do professor já não é há muito tempo a mesma do passado. Antes ele detinha “todo” conhecimento e depositava nos seus alunos aquilo que havia estudado. Porém, esse estudo era normalmente lido e repassado para eles sem reflexão ou visão crítica dos conteúdos.

Hoje, felizmente, podemos e devemos ensinar nossos alunos a pensar, a questionar e a aprender a ler a nossa realidade, para que possam construir opiniões próprias.

Para que isto ocorra o professor deve, em primeiro lugar, gostar e acreditar naquilo que faz, ou seja, através de seus atos e ações ele servirá de modelo para seus alunos; se ele ensina a refletir ele deve também refletir, se ele ensina a respeitar o próximo ele deve respeitar seus alunos e assim por diante. Deste modo ele está sendo uma prova viva daquilo que está ensinando, pois bem a sua frente existem seres humanos que estão sendo moldados por ele.

O aluno é como se fosse um solo fértil , onde o professor semeia suas melhores sementes para que se produzam belos frutos. A relação professor/aluno deve ser cultivada a cada dia, pois um depende do outro e assim os dois crescem e caminham juntos. E é nessa relação madura que o professor deve ensinar que a aprendizagem não ocorre somente em sala de aula. Se estivermos atentos aprendemos a todo momento e não só na escola com o professor. Assim, o aluno irá desenvolver um espírito pesquisador e interessado pelas coisas que existem; ele desenvolverá uma necessidade por aprender, tornando-se  um ser questionador e crítico da realidade que o circunda. Como diz o filósofo: “O verdadeiro objetivo da Educação não é meramente prover informação, mas o estímulo de uma consciência interna” (Al- Ghazali).

PROFESSORES QUE INSPIRAM, por Dr. Anthony P. Witham

” Professores que inspiram . . .

  • percebem que , em última análise, não irá contar o quanto seus alunos aprenderam , mas o quanto acumularam conhecimento e habilidades que possam ser usadas por toda a vida;
  • despertam o potencial infantil ao invés de reprimi-lo; elogiam o esforço de cada aluno ao invés de ignorá-lo, estimulam ao invés de encobrir a curiosidade da criança;
  • percebem que eles devem respeitar seus alunos, sem impor seus valores pessoais, pois cada um precisa explorar e estabelecer seus valores próprios;
  • ajudam os alunos a descobrir seus dons, porém esses talentos “escondidos” podem ser facilmente dominados se o principal enfoque estiver no texto ou na avaliação, e não na criança;
  • disponibilizam seu tempo espontaneamente e lembram-se de encorajar aqueles que têm mais dificuldades;
  • corrigem os erros do aluno e elevam sua auto-estima ao mesmo tempo;
  • motivam mentes jovens a pensar por eles mesmos , muito mais do que se preocupam com fatos que exijam memorização;
  • percebem que o maior de todos os presentes que eles podem oferecer a seus alunos não é seu talento pessoal ou sua esperteza, mas ajudar cada a um a descobrir e a se apropriar de sua própria esperteza e talento;
  • encorajam mentes a pensar, mãos a criar e corações a amar – professores que exigem muito e que recebem muito;
  • nunca se empenham em explicar sua visão pessoal de mundo, mas simplesmente convidam seus alunos a ficarem ao seu lado para que eles possam ver o mundo por eles mesmos;
  • minimizam as deficiências de seus alunos e realçam seu dom natural. Tais professores nunca forçam um dançarino a cantar nem um cantor a dançar. Eles permitem com que seus alunos acendam sua própria “lâmpada” no momento e da maneira deles;
  • acreditam que a comunicação em sala de aula não melhora  se falada em voz muito alta;
  • acreditam que exemplo não é uma ferramenta de influências para impressionar mentes jovens, e sim a chave para moldar atitudes positivas, valores e hábitos de estudo para os alunos;
  • recordam seus alunos de que ganhar não é tudo na vida, mas ir em busca de seus ideais sim;
  • sabem que o presente mais valioso do mundo não é dinheiro nem livros, mas ter uma vida nobre;
  • não acham que eles têm que estar com seus alunos, eles querem estar com eles. Ensinar não é uma profissão , mas uma escolha que optaram em consideração ao próximo;
  • concordam com Eleanor Roosevelt que disse, “O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza de seus sonhos”;
  • percebem que na vida de cada aluno existe um espaço esperando ser preenchido pelo professor, que pode comunicar auto confiança, criação de talentos que não foram descobertos e incentivo às atitudes na vida para o seu crescimento;
  • inspiram bons sentimentos nas crianças e na juventude, pois sabem que eles nunca irão conseguir medir o quanto influenciaram na vida de uma criança;
  • acreditam que algum dia seus alunos irão perceber que eu estou lá para ajudá-los a alcançar seus objetivos ou a completar suas tarefas, a melhorar sua auto-imagem e que existem algumas fronteiras que eles não podem alcançar;
  • acreditam no credo: “ensine aquilo que a sua consciência achar certo; ensine aquilo que a sua razão disser que é o melhor; ensine com toda o seu espírito e poder; faça o seu dever e seja abençoado”;
  • acreditam que aprender, fazer e ensinar acontecem quase que ao mesmo momento na vida -elas ocorrem normalmente simultaneamente. A criança que estamos ensinando a ler e a escrever está, ao mesmo tempo, nos ensinando sobre a inocência e a maravilha;
  • tentam garantir a cada criança oportunidades iguais – não se tornar “igual” mas “diferente”, compreender todo potencial do corpo, mente e espírito que ele ou ela possui;
  • optam por alternativas positivas em estabelecer disciplina em sala de aula, ao invés de depender unicamente das formas diversas de punição;
  • encorajam e afirmam para a criança não aquilo que ela é, mas aquilo que ela virá a ser;
  • estão sensíveis por saber o quanto suas palavras e ações podem afetar seus alunos positiva ou negativamente;
  • acreditam que um relacionamento positivo entre aluno e professor se origina através do respeito;
  • suscitam atitudes positivas em sala de aula e criam uma corrente contínua de pensamentos e idéias positivas;
  • são entusiastas, enérgicos e eternamente otimistas em relação à potencialidade de seus alunos;
  • concordam com o pensamento de Grayson Kirk’s que diz: “A função mais importante da educação, em qualquer grau, é desenvolver a personalidade do indivíduo e o significado de sua vida para ele mesmo e para os outros”.





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